9 profissões que deixaram de existir por causa da tecnologia

A tecnologia tem sido uma força transformadora em nossa sociedade, trazendo inovações que simplificam tarefas e aumentam a eficiência. No entanto, esse progresso também tem seu lado negativo: diversas profissões foram extintas ou tornaram-se obsoletas devido ao avanço tecnológico.
Pensando nisso, listamos 9 dessas carreiras que desapareceram, destacando como a automação e a digitalização mudaram o mercado de trabalho. Vamos embarcar nesta viagem no tempo para entender melhor como a tecnologia remodelou o cenário profissional.
1. Leiteiro
O leiteiro era um profissional essencial, especialmente em tempos passados, e ainda pode ser encontrado em algumas cidades menores, longe dos grandes centros urbanos. Sua principal função era distribuir garrafas de leite fresco para os clientes, muitas vezes com entrega combinada previamente.
Essa profissão era vital porque muitas pessoas não viviam em áreas rurais ou não tinham acesso direto a fontes de leite. Ter um leiteiro para entregar o leite fresco diretamente nas portas das casas era uma conveniência. Contudo, com o avanço da urbanização e o acesso mais fácil a produtos lácteos em supermercados e lojas, a demanda por serviços de leiteiro diminuiu gradativamente.
2. Telefonista
A profissão de telefonista foi essencial até a década de 1980, antes da automação das linhas telefônicas. Majoritariamente ocupada por mulheres, a função envolvia direcionar chamadas da central para ramais específicos com base nas informações fornecidas pelos comunicadores.
Com a automação e o avanço da tecnologia móvel, essa profissão tornou-se obsoleta para o público em geral. Hoje, telefonistas ainda são encontrados em grandes corporações e órgãos públicos, mas o cargo está em extinção.
3. Projecionista de cinema
O projecionista era o profissional encarregado de operar os projetores de filme nos cinemas, assegurando que os filmes fossem exibidos corretamente. Suas responsabilidades incluíam carregar e trocar os rolos de filme, ajustar o foco e a iluminação, e monitorar a qualidade da projeção ao longo da exibição.
Com o avanço da tecnologia e a chegada da projeção digital, a necessidade de projecionistas foi drasticamente reduzida. Os sistemas de projeção digital automatizaram muitas das tarefas que antes requeriam intervenção manual. Hoje, a maioria dos cinemas utilizam projetores digitais, que permitem uma operação mais simples e eficiente, muitas vezes controlada remotamente.
4. Arrumador de pinos de boliche
Antes da automação, o trabalho de organizar os pinos de boliche era feito manualmente por trabalhadores contratados, conhecidos como “pin boys” ou “pinsetters”. Eles recolocavam os pinos e devolviam as bolas após cada jogada, uma tarefa que exigia agilidade e esforço físico.
Com a chegada das máquinas automáticas, esse trabalho foi substituído. As novas máquinas organizam os pinos e retornam as bolas de forma rápida e eficiente, tornando a profissão de pinsetter praticamente extinta.
5. Ferreiros
Até mesmo profissões que parecem à primeira vista imunes à eletricidade, como a de ferreiro, foram significativamente transformadas. A chegada da eletricidade introduziu inovações como fornos elétricos e soldadores a arco, que revolucionaram o processo de forjamento e soldagem.
Essas novas ferramentas permitiram uma maior precisão e eficiência no trabalho, substituindo métodos tradicionais e ampliando as possibilidades criativas dos ferreiros. A eletrificação não só alterou a maneira como esses profissionais realizam suas tarefas, mas também adaptou o ofício às novas demandas tecnológicas e industriais.
6. Cinetelegrafistas
Os cinetelegrafistas, que transmitiam notícias e informações usando código Morse, desempenhavam um papel crucial na comunicação antes da era digital. Eles operavam equipamentos para codificar e decodificar mensagens, facilitando a disseminação de informações em um tempo de acesso limitado.
Com a chegada do telefone e, posteriormente, da internet, essa profissão tornou-se obsoleta. O telefone permitiu comunicação instantânea por voz, e a internet transformou a troca de dados, tornando o trabalho dos cinetelegrafistas desnecessário.
7. Acendedores de lampiões
Os acendedores de lampiões, ou simplesmente “lampiões”, eram responsáveis por iluminar as ruas das cidades à noite. Ao anoitecer, esses trabalhadores percorriam as ruas com uma vara equipada com um pavio, acendendo cada lampião a gás. De manhã, eles retornavam para apagar as chamas e preparar os lampiões para a próxima noite. Com a invenção da luz elétrica, a profissão tornou-se extinta.
A eletricidade ofereceu uma iluminação mais eficiente e sem a necessidade de manutenção diária. Gradualmente, os lampiões a gás foram substituídos por lâmpadas elétricas, fazendo com que a função dos acendedores de lampiões desaparecesse e se tornasse uma lembrança do passado tecnológico.
8. Escriba
O escriba era responsável por redigir documentos e cartas para pessoas analfabetas ou com deficiência visual, facilitando a comunicação e a transcrição de informações essenciais. Com o avanço de tecnologias como softwares de reconhecimento de voz e leitores de tela, a necessidade dessa função diminuiu.
Essas inovações permitem que pessoas com dificuldades de leitura e escrita criem e interpretem textos de forma independente, tornando o papel do escriba cada vez mais raro.
9. Ascensorista
O ascensorista operava elevadores em prédios e edifícios comerciais, controlando o movimento dos elevadores e assistindo os passageiros. Ele ajudava na localização dos andares e realizava manutenção básica do equipamento.
Com a industrialização dos elevadores, a função do ascensorista tornou-se obsoleta, já que a maioria dos edifícios agora usa sistemas automatizados e painéis de controle.